Este estudo investigou como as pessoas idosas percebem e experienciam a discriminação na velhice. Participaram da pesquisa 27 idosos, com idades variando entre 63 a 88 anos.
Para tanto, utilizou-se uma ficha de identificação, o Teste de Associação Livre de Palavras (TALP) – utilizando como palavra indutora “velhice” – e uma entrevista semiestruturada. A análise do TALP contou com a utilização do software IRaMuTeQ.
Para as entrevistas, utilizou-se uma análise de conteúdo da qual emergiram três categorias: características e estereótipos acerca da velhice; experiências de discriminação na velhice; e novas possibilidades e avaliação positiva da velhice.
Os resultados sugerem que os idosos percebem a velhice perpassada por estereótipos negativos e, frequentemente, interiorizam sentimentos negativos por fazerem parte de um grupo social desvalorizado socialmente. Além disso, observou-se uma naturalização do preconceito contra a velhice e uma dificuldade do próprio idoso em identificar conteúdos preconceituosos.
Os idosos desta pesquisa reconhecem que existe preconceito, mas sentem a dificuldade de reconhecerem que são afetados diretamente pelo preconceito e discriminação.
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Selena Mesquita de Oliveira Teixeira
CRP 21/01691